Eventos ULBRA, X Salão de Extensão (Canoas)

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FORÇA MUSCULAR EM IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS
Lidiane Requia Alli-Feldmann, Jonathas da Silva Moraes, Lucimara de Souza Pereira, Jadiane Fucilini Martins, Kelly Pereira da Cruz, Daniel Vieira, Rebecca Moreira Franco

Última alteração: 10-09-2018

Resumo


Introdução:O processo de envelhecimento se caracteriza pelo declínio das funções fisiológicas, porém esse processo nem sempre está relacionado ao resultado de uma patologia; envelhecer é um processo natural, gradual, irreversível, conhecido como senescência. Com o avanço da senescência ocorrem alterações morfológicas, funcionais e bioquímicas, reduzindo a capacidade de adaptação em uma situação de sobrecarga funcional dificultando o organismo a reagir contra agressões intrínsecas e extrínseca. (Geraldes et al., 2008)⁠Os idosos residentes em Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI) estão mais propensos a sofrer com os declínios das funções fisiológicas devido a pouca mobilidade, uso de medicamentos e consequentemente perda de força muscular, pois se encontram em um ambiente diferente de seu domicílio e a ausência dos familiares perdendo em autonomia (DISTELMAIERet al., 2017)⁠. Objetivo: Avaliar a força de membros superiores e inferiores de idosos residentes em ILPI de caráter social, na cidade de Canoas – RS. Metodologia:O presente trabalho foi desenvolvido por docentes e acadêmicos vinculados ao Núcleo de Atenção Geronto-Geriátrica da Ulbra/Canoas (NEAGG), da área de educação física. A amostra foi composta por 20 idosos, com média de 77,2 anos +7,5 de ambos os sexos. Para avalia a força de membros superiores foi utilizado o teste de preensão palmar (FPM) através de um dinamômetro digital marca Instrutherm; para avaliar a força dos membros inferiores foi utilizado o teste de  sentar e levantar proposto por Rikli e Jones, 2008.  As análises de dados foram realizadas através do software estatístico SPSS, versão 25.0. Resultados:Os dados encontrados mostram que nos membros superiores a média de força de preensão 14,31 +7,43 kgf e nos membros inferiores pelo teste de sentar e levantar a média de 8,26 +3,75 repetições, o que segundo a classificação dos testes indicam perda de mobilidade. De acordo com a literatura a perda de massa muscular em decorrência do envelhecimento e do sedentarismo causa redução da mobilidade e amplitude de movimento, refletindo diretamente nas atividades da vida diária; a FPM tem o poder de indicar o estado geral de força e desempenho funcional como um todo, podendo sugerir que idosos com a redução nessa valência terão prejuízo na sua autonomia funcional (Geraldes et al., 2008;Fideli et al. 2013; Marty et al., 2017). Em contrapartida, a estimulação da força e resistência muscular proporcionará um ganho de autonomia melhorando o equilíbrio e a execução de tarefas do dia a dia e contribuindo para uma redução do uso de medicamentos e risco de quedas. Conclui-secom este trabalho que os idosos avaliados apresentam risco de perda de mobilidade através da baixa força muscular tanto de membros inferiores quanto superiores. Recomenda-se a implantação de um programa regular de exercícios físicos dentro das ILPIs proporcionando assim um aumento da força muscular.

Texto completo: RESUMO