Introdução:O envelhecimento é um fenômeno presente em nossa sociedade, é um processo no qual ocorre o declínio das funções corporais, tais como a sarcopenia, a osteopenia, perda de mobilidade, de equilíbrio e de força que podem dificultar a rotina, causar dependência para atividades de vida diárias e aumentar os riscos de desequilíbrio corporal causando quedas. Há também o crescente número de idosos residentes em Instituições de Longa Permanência (ILPI). A condição de saúde de idosos institucionalizados tende a apresentar características diferenciadas dos idosos não institucionalizados, em parte influenciada pela redução da rede de suporte social, acesso precarizado a serviços e tratamentos adequados de saúde. Isto nos sinaliza sobre a importância de acompanhamento sistemático desta população nos quesitos mobilidade, funcionalidade e fragilidade. Objetivo:Avaliar o risco de quedas de idosos residentes em uma ILPI, de caráter social, na cidade de Canoas. Metodologia:O presente trabalho foi desenvolvido por docentes e acadêmicos vinculados ao Núcleo de Atenção Geronto-Geriátrica da Ulbra/Canoas (NEAGG), das áreas de educação física, enfermagem, medicina, biomedicina, farmácia, fonoaudiologia e serviço social. A amostra foi composta por 20 idosos, com média de 77,2 +7,3 anos, de ambos os sexos. Para avaliar o risco de quedas foi utilizado o teste “Timed Up and Go” (TUG), que consiste em o idoso levantar-se de uma cadeira e percorrer 2,5m em um menor tempo possível e sentar-se novamente. As análises de dados foram realizadas através do software estatístico SPSS, versão 25.0, verificando média e desvio padrão. Resultados: Os idosos participantes da amostra apresentaram uma média de 23,74 +17,17 segundos. Estes resultados indicam maior risco de quedas potencializando o risco de morbidades crônicas, distúrbios musculoesqueléticos e fator de risco para síndrome de fragilidade. Conclusão:Os idosos participantes deste estudo encontram-se com maior risco de quedas, indicando fragilidade no seu estado de saúde. Sugere-se a inclusão de práticas de atividades físicas que estimulem a marcha, o equilíbrio e a força de membros inferiores, para melhora na mobilidade geral e diminuindo o risco de quedas, evitando maiores incapacidades físicas e prolongando a autonomia de idosos e com isso melhorando a qualidade de vida e bem estar dos mesmos.