INTRODUÇÃO: O Acidente Vascular Encefálico (AVE) é resultado da modificação da circulação sanguínea ao cérebro, que persevera em pelo menos, 24 horas tendo como característica ocorrer, na maioria das vezes, em pessoas adultas. Essa doença aumenta sua incidência de acordo com o envelhecimento e pode ser classificado dentro de dois grandes grupos: isquêmico ou hemorrágico. O primeiro está relacionado à oclusão de uma artéria, fazendo com que haja uma pausa no suprimento de sangue ao cérebro; já o segundo ocorre devido a um rompimento de um vaso cerebral, ocasionando um sangramento. Indivíduos com estas disfunções revelam consequências que influenciam em questões de independência funcional e muitas vezes são socialmente excluído. METODOLOGIA: Os pacientes foram avaliados em relação ao tônus muscular através da Escala de Durigon e Piemonte; sensibilidade, amplitude de movimento passiva e  coordenação através da Escala de Fugl-Meyer, velocidade da marcha no teste de caminhada de dez metros;  mobilidade e equilíbrio através do teste Timed get up and go (TUG) e independência funcional pelo Índice de Barthel. Após a avaliação, os pacientes são encaminhados para atendimento em grupo e os mesmos serão reavaliados após 6 meses de atendimentos. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Até o momento foram avaliados 6 pacientes, onde a média de idade ficou em 65 anos , sendo a mínima de 57 anos e a máxima de 71 anos. A maioria dos pacientes era do sexo masculino (66,7%) e com diagnóstico de AVE isquêmico (83,3%), tendo todos (100%) o lado esquerdo acometido. Em relação aos dados avaliados, devido o número de pacientes avaliados não foi possível analisar os resultados. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Esse Projeto tem beneficiado indivíduos da comunidade de Canoas que apresentam alterações neurofuncionais, com difícil acesso em atendimentos fisioterapêuticos, onde suas disfunções interferem diretamente em suas atividades diárias e principalmente  em sua qualidade de vida.