Última alteração: 11-09-2018
Resumo
INTRODUÇÃO
A construção de saberes na psicologia produziu certos deslocamentos no campo das práticas Psi, que fizeram com que a psicologia também passasse a ser reconhecida como uma área de saber importante no processo de transformação social que vem sendo produzido pelas políticas públicas (GUARESCHI, 2017). Desta forma, se faz necessário promover no curso de psicologia práticas que possibilitem problematizações sobre determinadas concepções de subjetividade, ou seja, realizar práticas coletivas e democráticas em que os profissionais e acadêmicos possam contribuir para o reconhecimento dos cidadãos enquanto sujeitos, formando assim, profissionais preocupados com as demandas contemporâneas.
METODOLOGIA
O NEPPSI promove rodas de conversa, com a proposta de discutir questões inerentes à interdisciplinaridade e intervenções possíveis nos diferentes campos da psicologia. Estes encontros acontecem no campus da universidade, com profissionais convidados a compartilhar de suas práticas em diferentes contextos profissionais e sociais. Proporcionando interação entre profissionais com suas vivências, e acadêmicos, que geram debates fundamentados a partir de textos indicados pelos convidados. A partir disso, é possível pensar as práticas do profissional de psicologia, produzindo inquietações sobre a formação acadêmica, possibilitando questionar e promover planos de ação no campo psicossocial. O projeto está articulado com o principal evento do curso de Psicologia da ULBRA/SM para o ano de 2018, o I Congresso de Psicologia, VI CEPPSI e VII SAPSI, cujo tema é Infância e Políticas Públicas.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Neste sentido, é possível argumentarmos que este enquanto contexto de compartilhamento, discussões sobre as práticas, possa ser pensado e colocado em ação concreta, como uma das formas de discutir e fomentar ações políticas e sociais nos diferentes olhares sobre a prática da psicologia. Acolher e pensar humanamente a singularidade entre os sujeitos, na dimensão da saúde mental, visa assumir ética e a não dissociabilidade entre saúde psíquica e subjetividade.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Portanto, é possível afirmar que com as rodas de conversa, o eixo de estudos gera reflexão a respeito da rotina dos profissionais inseridos no campo de trabalho, fica evidente certos obstáculos que os acadêmicos poderão enfrentar ao longo de sua profissão.
REFERÊNCIAS
GUARESCHI, N. M. F. (2017). Psicologia e políticas públicas: as práticas profissionais no campo da saúde e da assistência social. Psicologia: Ciência e Profissão, 37(2), 253-257.