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TIME GET UP AND GO (TUGT) – AVALIAÇÃO DE RISCO DE QUEDAS NO LAR SÃO JOSÉ, CANOAS, RS
Última alteração: 10-09-2018
Resumo
O risco de quedas aumenta com o envelhecimento, tornando-se um problema de saúde pública. Sendo assim, a instabilidade postural e a velocidade de marcha são um dos problemas que mais levam a quedas nos idosos. As quedas ocorrem em cerca de 30% em idosos da comunidade. Optamos em utilizar o teste que mede a velocidade de marcha: o Time get up and Go test (PODSIADLO; RICHARDSON, 1991). O estudo tem como objetivo identificar o risco de quedas em idosos institucionalizados e a diferença entre os gêneros e idades. Dos 45 idosos institucionalizados, um estudo de ensaio clínico do tipo transversal foi realizado em 26 deles, residentes do Lar São José na cidade de Canoas/RS e que já vinham sendo acompanhados pelas autoras nas visitas da Liga de Geriatria da Ulbra. O paciente foi cronometrado enquanto se levantava de uma cadeira de 46 cm de altura, caminhava em uma linha reta de 3 metros de distância, virava, caminhava de volta e sentava-se sobre a cadeira novamente. Durante o percurso, o idoso, se necessário, utilizou apoio para caminhar. Em relação aos resultados, 26 idosos aceitaram realizar o teste, enquanto 19 não desejaram participar ou não tinham compreensão cognitiva para realizar o teste. A duração média da realização do teste para os idosos foi de 35,40 segundos. Isso indica um risco aumentado para quedas, pois o tempo para realizar o percurso deve ser inferior a 12,4 segundos. Da amostra estudada, 30.7% do total de idosos que realizaram o teste conseguiram essa margem. Por outro lado, cerca de 70% do restante dos idosos apresentaram risco para quedas. Em relação ao sexo, as mulheres demoraram 30% a mais de tempo para percorrer o trajeto do que os homens. A idade não foi um fator relevante quanto ao risco de quedas, tendo em vista que o mais velho de 93 anos levou 21,85 segundos para realizar o teste, enquanto que o mais novo 21,85 segundos. Tornou-se notável que a instabilidade postural e a velocidade da marcha são pontos fundamentais para a avaliação de quedas. Além disso, a idade não foi fator de influência para os resultados finais dos testes. Em relação aos sexos, ressalta-se que o feminino teve um desempenho inferior ao masculino. Por fim, identificamos que o sedentarismo é um relevante fator de risco para o baixo desempenho durante a realização das atividades em uma parcela dos idosos.
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