Última alteração: 10-09-2018
Resumo
INTRODUÇÃO
A violência conjugal é um problema de saúde pública de grande impacto, pois afeta o ambiente familiar, gerando graves consequências para a saúde mental dos envolvidos. A Lei Maria da Penha foi sancionada em 2006, com o objetivo de coibir a violência doméstica e familiar no Brasil, e para programar políticas públicas para educar os homens autores de violência1.
A inclusão dos agressores como objeto de estudo, proporciona um olhar mais abrangente diante da problemática, pois permite conhecer o perfil e os discursos não só das vítimas, mas também dos agressores. Sendo assim, não será somente a mulher porta-voz de uma violência que se estabelece na relação de um casal4.
METODOLOGIA
As intervenções ocorrem em forma de grupo fechado. O Grupo Reflexivo Ser Homem, ocorre em parceria com o Foro da Comarca de Canoas e tem como público alvo homens autores de violência doméstica que estejam envolvidos em processos judiciais da Lei Maria da Penha. Participaram do grupo um total de 14 homens e foram realizados 17 encontros semanais de 90 minutos.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
A partir dos relatos dos participantes, foram vistas percepções frente a participação do grupo foram descritos os sentimentos e percepções dos homens autores de violência diante da participação do grupo. Foram percebidas falas dos participantes sobre a Lei Maria da Penha e o processo em que estão envolvidos e Contribuições da intervenção em grupo.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A partir do exposto, é possível perceber que as intervenções propiciaram o espaço para a escuta e reflexão. Os participantes chegam ao grupo se sentindo injustiçados e tem espaço para falarem sobre seus sentimentos e repensarem suas atitudes. Através da criação de um vínculo com as facilitadoras os participantes puderem expor seus sentimentos frente a situação em que passavam e desenvolverem estratégias assertivas para resolução de conflitos, manejo de raiva e desenvolver sua rede de apoio.