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INTRODUÇÃO: Este estudo apresenta um relato de uma experiência extensionista, que reporta a influência dos vínculos familiares na constituição da subjetividade de pacientes atendidas no Projeto Laços de Vida. O Projeto é composto por 3 Grupos Terapêuticos e 2 Oficinas de Arteterapia que ocorrem nas cidades de Novo Hamburgo/RS e Ivoti/RS. Este promove a melhora da condição psíquica, bem-estar emocional, construção da autonomia e o protagonismo social de mulheres. Proporciona conhecimentos sobre temas como violência, sexualidade, estereótipos de gênero e autoestima.METODOLOGIA: verificar através dos relatos das pacientes do Grupo analisado, se os vínculos familiares influenciam na constituição da subjetividade de cada uma. O Grupo Terapêutico em questão é composto por 07 mulheres adultas, residentes em Ivoti/RS e é mediado semanalmente por duas estagiárias extensionistas. A coleta de dados foi realizada durante os meses de março a julho de 2018 e utiliza-se como instrumento diário de campo, sendo que a escuta/observação destas participantes se deu através das narrativas dos relatos de experiências.RESULTADOS: são parciais indicam que, inicialmente haviam diversos tipos de conflitos familiares, ausência de diálogo entre os membros do círculo familiar e preocupação excessiva com a rotina

doméstica. Percebeu-se vários atravessamentos subjetivos que implicam em dificuldades das pacientes em olhar suas singularidades, uma vez que se preocupam demasiadamente com a família e com os problemas cotidianos, esquecendo muitas vezes de cuidar e/ou amar a si próprias. Outro fator influenciador é o cultural, pois a sociedade ao qual estão inseridas caracteriza-se por costumes e comportamentos conservadores, colocando a mulher no papel de submissão do companheiro. CONSIDERAÇÕES FINAIS: por intermédio das observações e dos relatos obtidos, registrados no diário de campo, é possível identificar que os vínculos familiares influenciam na subjetividade das pacientes. Participar do Grupo Terapêutico possibilita a estas mulheres, pensarem sobre si. Através das estratégias de escuta, de enfrentamento, troca de experiências e do fortalecimento dos laços de amizade, pode-se observar melhoras na autoestima, empoderamento, saúde mental e relacionamento psicossocial das pacientes participantes.