Última alteração: 10-09-2018
Resumo
O Projeto de Extensão Laços de Vida desenvolve espaços de intervenção nas áreas de Psicologia e Artes visuais, promovendo ações preventivas de atenção à saúde mental e da expressividade humana por meio de Grupos Terapêuticos e Oficinas de Expressividade nas cidades de Ivoti/RS e Novo Hamburgo/RS. O público alvo são mulheres em situação de vulnerabilidade psíquica e socioeconômica compreendidas desde a fase adulta até seu processo de envelhecimento. Conta atualmente com 03 professores da Universidade Feevale, dois bolsistas, 10 voluntárias, acadêmicas de Psicologia e Artes Visuais. Os Grupos Terapêuticos e as Oficinas ocorrem semanalmente, com uma hora e meia de duração nas cidades já mencionadas. Até o presente momento, são 05 Grupos em andamento: um deles ocorre no CRM em Ivoti, outros 02 em local cedido pela APAE e mais 02 no VIVA MULHER em N.H. As participantes são encaminhadas pelos próprios Locais Sedes, assim como pelos Órgãos Públicos das cidades. O Projeto tem como objetivos: promover melhores condições psíquicas que contribuam para melhoria do bem-estar emocional, conhecimento sobre temas como sexualidade, violência, estereótipos de gênero e autoestima, assim como, estimular a expressividade através da Arte para a promoção da construção da autonomia. Abrir espaço para a dimensão subjetiva constitui um enfoque fundamental na construção de novas formas de atenção a mulheres em situação de violência baseada em gênero. conjunto com o instrumento de Avaliação de Qualidade de Vida, whoqol-breef. Inicialmente, é realizada a triagem de todas as mulheres que recebe-se e que se enquadrem ao perfil proposto para atendimento. Ao ser acolhida, responde ao “Questionário de Satisfação do Bem-estar e da Saúde Mental”, instrumento que após trabalho realizado, é novamente aplicado, em conjunto com o instrumento de Avaliação de Qualidade de Vida, whoqol-breef, obtendo-se assim, resultados quantitativos e qualitativos que resultarão em análise do trabalho realizado. Os resultados são parciais até o presente momento, pois o Projeto teve início em fevereiro de 2018, porém, é possível concluir que a vivência nos grupos contribuiu para a superação de bloqueios subjetivos destas mulheres, proporcionando-lhes a condição de falar sobre seus sofrimentos e dando-lhes mais segurança na condução de seus objetivos de realização pessoal, bem como, bem-estar psíquico.