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A Fórmula E surgiu como um conceito revolucionário no automobilismo mundial, sendo iniciada em setembro de 2014, além de ser a primeira categoria onde os carros são movidos totalmente a eletricidade. O projeto visa também desenvolver novas tecnologias para o futuro, já que a tendência é os futuros veículos sejam totalmente elétricos, visto que as políticas de redução da emissão de CO2 proveniente de veículos a combustão estão sendo cada vez mais severas, o que também é um incentivo para a fabricação de veículos livres de emissões poluentes, e com propostas de leis para descarbonização total na União Europeia até 2050, é inevitável encontrar meios soluções para melhorar as tecnologias atuais para utilizar nas próximas gerações de veículos. Com este crescente apelo às energias limpas, a Fórmula 1, um dos mais tradicionais campeonatos de esporte a motor, cedeu a essa tendência, alterando a regra de motores de seus bólidos, instaurando, assim, a era híbrida na Fórmula 1, que surgiu em 2014, substituindo os motores V8 naturalmente aspirados de 800cv para um motor V6 1.6L de 600cv aliado a um motor híbrido de 160cv , proibindo o reabastecimento e delimitando um limite de kg de combustível a ser usado por hora, ou seja, um controle de emissões e poluentes liberado na atmosfera. Mesmo com grandediferença orçamentária (a Fórmula-e tem teto orçamentário de 15 milhões de reais por equipe, e na Fórmula 1, o orçamento chega a 900 milhões de reais), os carros da Fórmula E se destacam pela proposta inovadora, ganhando cada vez mais notoriedade e adeptos a cada temporada que passa, tendo a próxima geração de seus carros com estreia marcada para a temporada 2018-2019, onde a grande inovação são as baterias, que terão seu tempo de duração dobrado.