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O LÚDICO COMO RECURSO DIDÁTICO
Última alteração: 10-09-2018
Resumo
O texto relata a experiência de três acadêmicos do curso de Matemática Licenciatura da Universidade Luterana do Brasil (ULBRA) Canoas, em decorrência da participação no Projeto de Extensão Educação Matemática e Ludicidade, que tem por objetivo aproximar a teoria e a prática através de ações extensionistas realizadas com a comunidade escolar, nas quais os acadêmicos voluntários promovem oficinas pedagógicas utilizando atividades lúdicas como recurso didático para o ensino e aprendizagem de conceitos matemáticos. Após estudo teórico sobre a importância do uso de atividades lúdicas no ensino da Matemática, os acadêmicos autores deste texto optaram por realizar essa atividade em uma turma de 5º Ano do Ensino Fundamental, em uma escola municipal de Canoas (RS). Levando em consideração que os jogos matemáticos servem para estimular os alunos facilitando a compreensão dos conteúdos transmitidos pelo educador e exercitar o raciocínio lógico (BORIN, 1996)[1], foi proposta uma sequência de atividades lúdicas de acordo com o conteúdo que estava sendo ensinado em sala de aula, que era operações com números naturais. A ação extensionista foi realizada em duas horas/aula, sendo realizadas seis atividades lúdicas: Triângulo Mágico, Trilha do Resto Zero, Ligação da Colméia, Avançado com o Resto, Pilha dos Números e o jogo da Multiplicação.Os acadêmicos perceberam que através dos jogos pode se observar os alunos que apresentam dificuldades em determinados conteúdos e que, por intermédio de atividades lúdicas, estes alunos apresentam um maior interesse na realização de atividades matemáticas. A professora titular da turma relatou que a atividade foi importante para a sua prática profissional, pois pode “apenas observar a turma trabalhando, o que possibilitou identificar dificuldades que haviam passado despercebidas” (fala da professora em relação a determinado aluno). Refletindo sobre a prática realizada, os acadêmicos verificaram a importância do uso de jogos em sala de aula, visto que estes auxiliam no desenvolvimento do raciocínio lógico e cognitivo e na autonomia do aluno.
[1] BORIN, J. Jogos e resolução de problemas: uma estratégia para as aulas de Matemática. São Paulo: IME-USP, 1996, 2ª ed.