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O AUDIOVISUAL NO PROCESSO DE EDUCAÇÃO SOCIOAMBIENTAL DE JOVENS
Última alteração: 10-09-2019
Resumo
A proposta traz os resultados do trabalho do projeto de extensão Cine Diversidade ao longo do ano de 2019, em que a iniciativa passou a focar exclusivamente na formação audiovisual de adolescentes de escolas de Esteio e Canoas. As atividades acontecem semanalmente em integração com a ONG Parceiros Voluntários, que mantém o Tribos em Cena, iniciativa voltada para a educação socioambiental. O Tribos atua com o Cine na ULBRA, onde os estudantes discutem Direitos Humanos, diversidade, conhecem filmes brasileiros, aprendem linguagem e estética audiovisual e produzem um curta documental de até 10 minutos em que abordam a relação humana com o meio ambiente e a sustentabilidade. Os alunos já finalizaram filmes sobre: preservação dos recursos hídricos e tratamento da água, descarte e reciclagem de lixo, bem como a vida de indígenas em áreas urbanas. Os temas e as pesquisas são sugeridos pelos novos documentaristas, sob orientação dos professores. A compreensão socioambiental se dá por meio da valorização dos recursos naturais a fim de garantir a qualidade de vida em sociedade e a preservação da natureza2. Após a redação dos roteiros, as gravações ocorrem com o exercício de funções variadas: direção, fotografia, produção e edição. O aprendizado das temáticas é visível no domínio que os alunos demonstram na realização dos documentários e o uso desses instrumentos para a transformação das localidades. Ao citar o pensamento do educador Paulo Freire, Cezar Migliorin afirma que “Toda transformação [...] é parte de uma máquina que se coloca em movimento, que coloca atores em contato, que instaura uma cena onde acontecimentos podem se dar” (MIGLIORIN, 2015, p. 81). Assim, observamos o desenvolvimento das competências socioambientais dos jovens, pois eles praticam a urgência dos temas apresentados em imagens e registrados por meio do contato com a diferença.
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