Eventos ULBRA, XI Salão de Extensão (Canoas)

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QUEIJO COLONIAL ANÁLISE FÍSICO-QUÍMICA
Jefferson Cabral, Isis de Souza Oliveira Lima, Adilson Casagrande Picinini, Ágata da Silva Peres, Fernanda Fabero Guedes, Joel Ricardo de Souza Cardoso

Última alteração: 10-09-2019

Resumo


A prática e produção de queijos artesanais é uma tradição que se estende por muitas colônias do estado Rio Grande do Sul. Famílias tem encontrado sustentabilidade e renda, proporcionando ensinamentos passados de pai para filho. Porém esta atividade por muito tempo não tinha o reconhecimento próprio. Os produtores de queijo artesanal comercializavam para grupos seletos, pois não tinham conhecimento de divulgação e expansão do seu produto. Alguns estabelecimentos negavam a venda pela dúvida do procedimento do produto.

A EMATER que é referência na prestação de serviços de Assistência Técnica, Extensão Rural e Social, Classificação e Certificação de produtos agropecuários, coleta os queijos de cada produtor e entrega para os laboratórios da Ulbra Canoas que fazem análises biológicas e físico-químicas. O papel da universidade: ser uma instituição responsável pela geração e gestão do conhecimento a serviço da humanidade. Em sua missão cabe à produção de conhecimento, a formação de profissionais, a transformação da sociedade e da própria universidade e a produção, preservação e difusão cultural.

Conforme metodologia descrita na Instrução Normativa nº 68, 2006, do MAPA, são realizadas as análises de umidade, gordura, acidez, resíduo mineral fixo e cloretos. A partir dos resultados observou-se que não há uniformidade na produção do queijo colonial. Muitos produtores utilizam diferentes raças bovinas, modos de tratamento de ordenha, ração, pastagem e receitas médicas que podem influenciar. Após a análise do queijo o produtor é visitado pelos participantes do projeto da Ulbra e EMATER, para ser informado sobre os dados obtidos. Há uma grande aceitação da parte dos produtores do acompanhamento realizado, e muitas famílias que produziam o queijo de acordo com as que técnicas aprendidas por seus antepassados, passaram a realizar melhorias nas práticas de fabricação, produzindo um queijo de melhor qualidade sensorial e microbiológica, superando, assim, as dificuldades que encontravam em manter o negócio. Com isso alcançamos o objetivo pois, o interesse do projeto é manter a produção de queijos artesanais e a confiabilidade de um produto que faz parte da tradição rio-grandense.


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