Última alteração: 10-09-2019
Resumo
INTRODUÇÃO Um dos desafios no campo da saúde comunitária no Brasil relaciona-se com a prática assistencial nas regiões limítrofes. O acesso da população aos serviços de saúde é um pré-requisito de fundamental importância para uma eficiente assistência à saúde. A população localizada em região limítrofe entre municípios pode ser classificada como população de risco, e quando procurou os serviços de saúde em busca de assistência e de modo que a saúde é um direito de todos e um dever do estado o direito de acesso não lhe pode ser negado. OBJETIVO do presente trabalho é relatar a experiência cadastramento de famílias domiciliadas em uma microárea de risco fora da área adscrita da Unidade de Saúde da Família. MÉTODO O primeiro passo foi à constituição de um grupo de trabalho, o planejamento prévio que envolveu documentação, levantamento de dados existentes acerca dessas famílias e combinações sobre a abordagem domiciliar. Tal atuação interdisciplinar implicou a participação das residentes (Enfermeiras, Farmacêuticas, Assistente Social e Dentista) acompanhadas da tutora de campo e de uma enfermeira responsável pela equipe em potencial dessa área. Foram cadastradas 07 famílias com aproximadamente 32 pessoas durante a abordagem. RESULTADOS As famílias cadastradas nessa ação, obtiveram a inclusão no Cartão Canoas Saúde. Este fato possibilitou o acesso a UBS, e aos demais serviços fornecidos pelo município. No que se refere ao acúmulo de lixo, a Prefeitura informou, realizar o recolhimento, porém o descarte irregular dificulta esse aspecto. CONSIDERAÇÃO A efetividade dessa ação proporcionou acesso e acolhimento humanizado das famílias cadastradas bem como articulações posteriores dentro da UBS em questão, a fim de prosseguirem com a continuidade do cuidado através dos serviços ofertados pela Unidade. Além disso, as famílias devidamente cadastradas foram inseridas no sistema de contra referencia considerando à rede de serviços socioassistenciais do município.