Última alteração: 10-09-2019
Resumo
Introdução: A sífilis gestacional apresenta um cenário mais crítico que o da transmissão vertical do vírus HIV e é um fator determinante na elevação dos indicadores de morbimortalidade materna e perinatal.¹ Objetivo: Identificar a prevalência de gestantes portadoras da sífilis em Canoas de 2008 a 2018. Metodologia: Estudo de coorte quantitativo recolhidos do SINAN no intervalo de 10 anos. Resultados: Conforme dados disponibilizados pelo SINAN, ² foram identificados 24 casos de sífilis gestacional no ano de 2008, já em 2018 foram notificados 242 casos, apresentando um crescimento de 1004% notificações. No entanto, quando comparadas às taxas percentuais ano a ano teremos os seguintes resultados: Aumento de 16,66%, diminuição de 21,42% e aumentos progressivos de 45,45%, 34,37%, 106,97%, 56,87%, diminuição de 20,31%, novamente aumento de 32,5%, diminuição de 8,6%. O número de gestantes com sífilis está em uma faixa de 10 a 49 anos, tendo maior predomínio na faixa de 20 a 29 anos (52,65%). Considerações finais: Observa-se que nos últimos anos houve uma oscilação da prevalência de gestantes com sífilis. Dessa forma, capacitar a atuação da Atenção Básica, pelo PET, é essencial no combate à transmissão materno-fetal da sífilis, considerando-se que ela é a porta de entrada dos serviços de saúde.