Última alteração: 10-09-2019
Resumo
INTRODUÇÃO: Os efeitos dos raios ultravioleta do sol na pele é cumulativo2, logo, mesmo com exposição baixa, se repetida ao longo dos anos, pode prejudicar principalmente olhos e pele1. Assim, Agentes Comunitários de Saúde (ACS) fazem parte de um grupo de risco devido à exposição frequente à radiação solar durante sua rotina de trabalho. METODOLOGIA: Como parte de atividades educativas desenvolvidas no Projeto de Extensão Comunitário, foram distribuídos 50 questionários para ACS de três Postos de Saúde de Canoas-RS para investigar o conhecimento prévio, necessidade de informação e hábitos em relação à exposição solar e câncer de pele. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Dos 50 ACS, todos concordam que a exposição solar pode levar ao desenvolvimento de câncer de pele, sendo que apenas um acha que sabe o suficiente sobre prevenção de câncer de pele. Todos expõem-se ao sol diariamente, sendo que 41 agentes é por mais de 5 horas diárias e o horário em que 48 deles mais expõem é entre 10h e 16h. Dos itens para proteção solar, 14 fazem uso de boné/chapéu, 3 de guarda-chuva, 43 de protetor solar e 4 não fazem uso de nada (gráfico). Todos ACS acham que deveriam existir mais informações e divulgação sobre câncer de pele. Esses dados mostram que, apesar da maioria desses profissionais fazer uso de protetor solar, poucos fazem, também, uso de outros métodos de barreira, e a maioria se expõe em horários em que o potencial dano solar é maior. Além disso, pode-se concluir que os ACS, em geral, carecem de maiores conhecimentos sobre o assunto, o que, em conjunto com a necessidade de exposição solar e o seu papel como provedores de informações para a população, torna essa questão ainda mais relevante. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Apesar de haver normativa para o fornecimento de material adequado para proteção solar aos ACS, ainda há carência de informações sobre o câncer de pele, melhor utilização dos recursos fornecidos e conscientização sobre a prevenção das doenças relacionadas à exposição ao sol.