Introdução: a hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma doença crônica caracterizada pelos níveis elevados da pressão sanguínea arterial (PA). A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que cerca de 600 milhões de pessoas tenham hipertensão arterial, sendo desses 30 milhões de brasileiros. O objetivo do trabalho é descrever a prevalência de hipertensão arterial sistêmica na população brasileira com base em uma revisão de literatura.

Metodologia: a pesquisa foi realizada no período de julho de 2019, utilizando as bases de dados do Ministério da Saúde e da SciELO.

Resultados e discussão: A hipertensão arterial sistêmica acontece por elevação crônica da pressão arterial sistólica e/ou diastólica¹. A HAS é considerada a doença com maior prevalência no Brasil, o que acarreta aumento dos custos do Sistema Único de Saúde, gerando impacto socioeconômico². A doença é herdada dos pais em 90% dos casos e tem como fatores de risco o fumo, o uso abusivo de álcool, a obesidade, a inatividade física A prevalência de hipertensão arterial é de 21,4%, correspondente a um a cada cinco brasileiros². A doença se eleva de acordo com o aumento da idade- estima-se que 50% das pessoas com mais de 65 anos tenham a doença-, maior nos indivíduos de baixa escolaridade, do sexo feminino e nas pessoas de raça/etnia negra². Entretanto, a distribuição da hipertensão arterial não ocorre igualmente entre as regiões e cidades brasileiras, sendo prevalente nas regiões sul e sudeste, devido à essas áreas terem maiores acessos à saúde ³

Considerações finais: dessa forma, observa-se que a prevalência de hipertensão arterial sistêmica já chegou a atingir cerca de 30 milhões de brasileiros¹. Consequentemente, a doença ocorre mais em mulheres, em idosos, nas regiões sudeste e sul, em pessoas de etnia negra e de baixa renda¹²³⁴.