Última alteração: 10-09-2019
Resumo
Introdução: A prevalência do Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade (TDAH) no Brasil é alta, sendo que em crianças em idade escolar, a prevalência média varia de 5 a 18%, podendo a mesma variar conforme a região do país e a forma como a avaliação diagnóstica é realizada, além da faixa etária avaliada (Guardiola, Fuchs, & Rotta, 2000; Possa, Spanemberg, & Guardiola, 2005; Costa, Maia Filho, & Gomes, 2009; Charach, 2010; Fontana, et al., 2007 Objetivos: Identifcar a prevalência de desatenção, hiperatividade e impulsividade em três turmas de 2º ano, do ensino fundamental, regularmente matriculadas e frequentando a escola pública Augusto Ruschi. Método: Foi realizado um estudo transversal descritivo com 67 estudantes da Escola Estadual Augusto Ruschi. Os dados foram colhidos em junho do ano de 2019. As informações sobre hiperatividade, impulsividade e desatenção foram medidas a partir de questionário SNAP-IV, entregue aos professores. Resultados: Foram analisados um total de 67 estudantes, na faixa etária de 7 à 8 anos, sendo 32 (47,76%) do sexo feminino, 35 (52,23%) do sexo masculino. Destes, apenas 16 estudantes, sendo 2 com diagnóstico médico de Deficiência Intelectual (DI) pontuaram no questionário SNAP-IV: 11 somente para desatenção (um aluno com DI); e 5 para desatenção, hiperatividade e impulsividade, sendo que um dos avaliados também possui diagnóstico médico de DI. Conclusão: Os resultados dessa pesquisa indicam que essa avaliação, apesar do SNAP-IV ser apenas um ponto de partida para possíveis sintomas primários de TDAH, se faz importante do ponto de vista que requerem maior atenção das instituições, como escola e família, para que o adolescente possa se desenvolver com sáude, e para que esses indivíduos tenham suas necessidades atendidas com equidade e comprometimento.