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AVALIAÇÃO DE RISCO DE DISFAGIA EM IDOSOS DE UMA ILPI DO MUNICÍPIO DE CANOAS-RS
Última alteração: 10-09-2019
Resumo
Introdução: O envelhecimento causa mudanças na estrutura, motilidade, coordenação e sensibilidade do processo de deglutição. As alterações neste processo podem predispor os indivíduos aos riscos de desidratação, desnutrição, disfagia e aspiração. Em parte dos casos, o idoso está acamado, edêntulo e apresenta dificuldade e/ou resistência quanto a utilização de próteses,
entre outros fatores que podem influenciar negativamente na alimentação gerando emagrecimento, desmotivação para alimentar-se ou manter-se hidratado. O envelhecimento da população mundial é tema de muitas pesquisas e reuniões de grupos de estudos. Dados do IBGE (2017), mostram que o número de idosos no Brasil supera os 30,2 milhões, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua. Com esses dados, é de extrema importância que todos os profissionais da saúde conheçam os efeitos do envelhecimento, especialmente no que tange à deglutição. Metodologia: Foram avaliados 16 idosos com idade entre 63 e 92 anos, de ambos os sexos, através da observação da deglutição, nasconsistências: líquido ralo (15ml), pastosa fina (15ml) e sólido (15gr).Os aspectos observados foram: alterações no processo de captação de deglutição dos alimentos e líquidos, e a presença de sinais sugestivos de aspiração. Para detectar a presença de sinais sugestivos de aspiração e consequentemente risco de disfagia, realizou-se ausculta cervical para determinar a integridade do mecanismo de proteção das vias aéreas inferiores, e avaliação da presença ou ausência de tosse, engasgo e voz molhada após a deglutição. Conclusão: Há grande incidência de risco para disfagia nos idosos institucionalizados. Deste modo, a presença não só do fonoaudiólogo, mas de uma equipe multidisciplinar é fundamental, visando prevenir o agravamento dos quadros de aspiração, internação por pneumonia aspirativa e, consequentemente, óbito em decorrência disso.
entre outros fatores que podem influenciar negativamente na alimentação gerando emagrecimento, desmotivação para alimentar-se ou manter-se hidratado. O envelhecimento da população mundial é tema de muitas pesquisas e reuniões de grupos de estudos. Dados do IBGE (2017), mostram que o número de idosos no Brasil supera os 30,2 milhões, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua. Com esses dados, é de extrema importância que todos os profissionais da saúde conheçam os efeitos do envelhecimento, especialmente no que tange à deglutição. Metodologia: Foram avaliados 16 idosos com idade entre 63 e 92 anos, de ambos os sexos, através da observação da deglutição, nasconsistências: líquido ralo (15ml), pastosa fina (15ml) e sólido (15gr).Os aspectos observados foram: alterações no processo de captação de deglutição dos alimentos e líquidos, e a presença de sinais sugestivos de aspiração. Para detectar a presença de sinais sugestivos de aspiração e consequentemente risco de disfagia, realizou-se ausculta cervical para determinar a integridade do mecanismo de proteção das vias aéreas inferiores, e avaliação da presença ou ausência de tosse, engasgo e voz molhada após a deglutição. Conclusão: Há grande incidência de risco para disfagia nos idosos institucionalizados. Deste modo, a presença não só do fonoaudiólogo, mas de uma equipe multidisciplinar é fundamental, visando prevenir o agravamento dos quadros de aspiração, internação por pneumonia aspirativa e, consequentemente, óbito em decorrência disso.
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