Introdução: A partir de visitas domiciliares realizadas por estudantes de medicina, acompanhou-se o desenvolvimento de um bebê que estava sob os cuidados da mãe e da família materna. O ambiente mostrou-se favorável ao crescimento saudável, fisiológico e psicológico do bebê ^1,2_.Descrição do caso: A adolescente, 17 anos, relatou que a gravidez de D. não fora planejada, porém bem aceita por ela e pela família. D. tinha quatro meses e se alimentava apenas de leite materno. O pai de D. não o visitava nem procurava notícias do filho. D. dormia no berço, no quarto com a mãe. A adolescente tinha novo namorado, que mantinha relação de carinho com o bebê. A prevenção da gravidez na adolescência foi abordada e oferecidas orientações quanto a métodos contraceptivos. A proteção de acidentes na infância foi trabalhada por meio de uma cartilha e orientou-se quanto a colocar grades na casa. Discussão e considerações finais: Ao longo das seis visitas semanais, com cerca de uma hora de duração, as estudantes ofereceram um espaço para conversar com a mãe sobre o filho e orientá-la quanto aos fatores de risco evidenciados. A experiência de promoção da saúde materno-infantil através das VD’s foi importante para o desenvolvimento acadêmico³_.

Palavras-chave: estudantes de medicina, comportamento de apego, gravidez.

Referências Bibliográficas:

1-     BOWLBY, J (1989). Uma base segura. Porto Alegre: Artes Médicas.

2-    GURGEL, M (2008). Prevenção da gravidez na adolescência: atuação da enfermeira na perspectiva da promoção da saúde [dissertação]. Fortaleza(CE): Universidade Federal do Ceará.

3-    HEIDMANN, I (2006) Promoção à saúde: trajetória histórica de suas concepções. Texto & Contexto Enfermagem.