Última alteração: 15-05-2018
Resumo
O projeto de extensão Brincando e Aprendendo é desenvolvido pela Universidade Feevale desde 2014, com a participação de alunos e professores dos cursos de Pedagogia e Psicologia. Este projeto visa promover um espaço lúdico[1] para o desenvolvimento humano, bem estar psicológico e aprendizagem de crianças hospitalizadas[2] (entre 0 e 14 anos) e seus familiares. Em março deste ano, o curso de Medicina foi inserido em suas atividades, através da participação de acadêmicos do segundo semestre. O presente trabalho tem como objetivo relatar as experiências dos extensionistas da Medicina nesta fase inicial de sua participação no projeto. Durante estes dois meses, o convívio com os pacientes e seus familiares, sem o objetivo de decifrar diagnósticos ou decidir tratamento, foi bastante intenso e enriquecedor. Pôde-se aprender a enxergar o outro através de sua essência e compreender melhor suas necessidades[3] não-orgânicas. Além disso, foi proposto um novo desafio, o qual tem sido ainda mais gratificante: desenvolver habilidades e linguagem apropriadas para auxiliar as crianças no entendimento de sua patologia. A partir do diário de campo dos estudantes pôde-se fortalecer a importância deste tipo de abordagem na formação de futuros médicos que prezem pela humanização em sua assistência.
Palavras-chave: brincar; crianças; acadêmicos de medicina; saúde; humanização.
[1] FORTUNA, Tânia Ramos. A importância do brincar na infância. In: HORN, Claudia Inês et al. Pedagogia do Brincar. 2. ed. Porto Alegre: Mediação, 2014, p. 13-44.
[2] ______. Brincar, viver e aprender: educação e ludicidade no hospital. In: Cienc. Let. Porto Alegre, n. 35, p. 185-201, mar./jul. 2004. Disponível em:
<http://www1.fapa.com.br/cienciaseletras/pdf/revista35/art14_TANIA.pdf>. Acesso
em: 10 dez. 2015.
[3] 3 - PEDRO, Iara Cristina da Silva; et al. O brincar em sala de espera de um ambulatório infantil na perspectiva de crianças e seus acompanhantes. Rev Latino-am Enfermagem 2007 março-abril; 15(2). Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rlae/v15n2/pt_v15n2a15.pdf>. Acesso em 30 abr. 2018.