Última alteração: 15-05-2018
Resumo
Introdução: O pé torto congênito (PTC) é a deformidade ortopédica mais comum. Existe atualmente a opção de um método não cirúrgico, que consiste basicamente na manipulação com gesso, e posterior uso de órtese, chamado de Ponseti. Objetivo: Relatar a importância das visitas domiciliares para eficácia no tratamento do PTC. Descrição do Caso: Bebê DRP, 1 ano e 1 mês, masculino, diagnosticado ao nascer com pé torto congênito. O tratamento convencional foi baseado no método Ponseti. Em visita domiciliar, as estudantes de Medicina orientaram a família quanto à órtese, que embora parecesse desconfortável, necessitava ser utilizada adequadamente, a fim de evitar intervenção cirúrgica futura. Discussão e considerações finais: Ao realizar as visitas ao bebê, as acadêmicas instruíram a família acerca da eficácia do tratamento, que devia iniciar nas primeiras semanas, aproveitando a elasticidade favorável dos tecidos dos recém-nascidos. A fim de promover a adesão familiar, foram oferecidas orientações acerca do PTC, com linguagem acessível, ressaltando a importância de seguir as recomendações médicas, para que houvesse êxito no tratamento. As visitas domiciliares foram importantes ao propiciar educação em saúde e também a reflexão sobre o impacto tanto físico como emocional para o bebê e as repercussões do PTC para o desenvolvimento infantil.
Referências bibliográficas
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Palavras–chave
pé torto; deformidades congênitas; visita domiciliar