Introdução: A gravidez na adolescência é uma questão de saúde pública e a partir de estratégias promotoras de saúde pode-se oferecer orientação qualificada[1].Objetivo:Verificar como os alunos das escolas de Canela avaliaram as oficinas sobre “Sexualidade, gravidez e drogadição” ministradas por alunos de Medicina na 18ª Semana do Bebê de Canela. Metodologia:Estudo descritivo, utilizando questionário padronizado. As oficinas foram ministradas por acadêmicos previamente capacitados. Os encontros ocorreram nas salas de aula, com as turmas do 6º ao 3º ano de escolas municipais e estaduais de Canela, sem a presença do professor. Os temas gravidez, sexualidade e drogadição foram desenvolvidos pelos acadêmicos e estimulado o diálogo. Ao final, os adolescentes registraram sua opinião em questionário estruturado. Resultados e Discussão:Participaram 1356 adolescentes, 74,92% classificou o encontro como “Muito bom”; 23,45% como “Bom”; 0,88% como “ruim e 0,73% “Sem opinião”; enquanto 94,98% dos jovens gostariam de repetir. Surgiu maior interesse no autocuidado e o sentimento de ser acolhido. Conclusão:A maior parte dos adolescentes ficou satisfeita com as oficinas. Em relação à sexualidade foi possível expressar dúvidas e apresentar opiniões diversas[2]. O livre diálogo com acadêmicos permitiu o exercício da educação em saúde como fator de proteção aos adolescentes[3].

[1](MAGALHÃES, 2011)

[2](IORRA; JACOVAS; SANTOS; NUDELMANN, 2010)

[3](MONTEIRO et al., 2011)