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A hospitalização de um bebê pode ser considerada uma situação de crise que afeta a família como um todo, mas especialmente a mãe que, normalmente, é a principal cuidadora. A forte ligação entre mãe e bebê é considerada um elemento facilitador no enfrentamento da hospitalização e recuperação da criança. Já a separação da díade durante o período de internação, pode afetar significativamente o processo de vinculação dessa relação[1]. O objetivo desse trabalho foi realizar uma revisão sistemática sobre a relação mãe-bebê durante a internação hospitalar. Utilizou-se os descritores “mãe-bebê" e “hospitalização”, tendo como base o portal Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Os critérios de inclusão foram: publicações no período 2008 a 2018, em idioma português. Foram encontradas 31 publicações, sendo que 29 disponibilizavam o texto completo. Entretanto, apenas 14 se relacionavam à temática escolhida. Todas os artigos fizeram uso de metodologia qualitativa, sendo que 7 são da área da Psicologia, 6 da Enfermagem e 1 da Terapia Ocupacional. Os principais tópicos explorados nos artigos foram: aspectos emocionais maternos e o Método Canguru. Conclui-se que, apesar da temática da hospitalização ser bastante estudada, ainda são poucos os trabalhos publicados, em língua portuguesa, que enfocam a relação mãe-bebê nesse contexto.

[1] BOWLBY, J. Apego. 2 ed. São Paulo: Martins Fontes, 1990.