Eventos ULBRA, 19ª Semana do Bebê de Canela

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PRÁTICA DE ALEITAMENTO MATERNO EXCLUSIVO ATÉ OS 6 MESES EM UMA COMUNIDADE CARENTE
Eduarda Baggio Reinhart, Hélen Diênifer Cardoso Dias, Natália Müller, Bruna Talieni Garcia Jobim, Maristela Peixoto

Última alteração: 15-05-2018

Resumo


O leite materno possui substâncias que propiciam o desenvolvimento do sistema imunológico, prevenindo diversas infecções. O aleitamento materno exclusivo (AME) até os seis meses é recomendado pela Organização Mundial de Saúde, visto que o aumento da prática ajuda a evitar a morte de milhões de crianças por ano. O objetivo deste trabalho é avaliar os índices de AME em puérperas participantes de um programa de extensão universitária. É um estudo descritivo, documental de abordagem quantitativa, que analisou 29 prontuários de participantes que em 2017 integravam o programa Mãe e Bebê da Universidade Feevale, que atua em uma região carente do Vale dos Sinos. Evidenciou-se que a faixa etária predominante da amostra foi de 25-29 anos com 37,9%, no total, 62,1% tinham apenas um filho. Do total da amostra somente 44,8% que realizaram AME, somente uma era menor de 18 anos e 50% delas eram primíparas. A literatura nacional relata que a média de AME no Brasil é em torno de 41%. Os baixos índices de adesão à prática de aleitamento materno demonstram a necessidade de aprimorar a abordagem do profissional de saúde para superar as dificuldades encontradas por várias mulheres nutrizes, e o incentivo à amamentação durante o ciclo gravídico-puerperal.


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