Última alteração: 17-05-2018
Resumo
Autores: Bruna Vergani Canali*, Sabrina Fatima Krindges* e Joelza Mesquita Andrade Pires**.
*Acadêmicos do curso de Medicina da ULBRA
**Professora do curso de Medicina da ULBRA
INTRODUÇÃO: A violência doméstica contra crianças e adolescentes é definida como ação ou omissão perpetrada por adultos causando danos físicos, emocionais. Este trabalho objetiva apresentar um relato de caso de violência intrafamiliar envolvendo mãe e três filhas, observado por alunos de medicina em visitas domiciliares.
DESCRIÇÃO DO CASO: Trata-se de uma família composta por mãe e três filhas (11 a,9 a, 7 a) expostas a riscos, como drogadição e desorganização familiar. São evidentes as manifestações de omissão afetiva, evoluindo para danos físicos e emocionais tais como a depressão e episódios recorrentes de laringite bacteriana, não tratada. A filha mais velha, relata situações de negligência escolar. As marcas de sofrimento, choro e pânico em retornar a casa da mãe são evidentes nas irmãs mais novas. As visitas domiciliares aconteceram na casa da avó, onde as crianças frequentavam.
CONSIDERAÇÕES FINAIS: A violência intrafamiliar contra crianças deixa marcas negativas para a vida adulta. No relato deste caso é perceptível o círculo perverso em que as crianças estão inseridas, impedindo seu desenvolvimento saudável. Assim, é dever dos profissionais da área da saúde identificar e notificar casos de violência visando ampará-las socialmente com os cuidados em saúde e legal, minimizando os danos causados pela violência.
PALAVRAS-CHAVE: violência intrafamiliar infantil, visita domiciliar, alunos de medicina,negligência.
CONTATO: Bruna Vergani Canali, canalibru@hotmail.com, ULBRA Canoas.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
1 - Assis SG et al. Situação de crianças e adolescentes brasileiros em relação à saúde mental e à violência. Ciência & Saúde Coletiva, 14(2):349-361, 2009.
2. Day et alii. Violência doméstica – R. Psiquiatr. RS, 25'(suplemento 1): 9-21, abril 2003
3. ROSA, R. et al.Violência: conceito e vivência entre acadêmicos da área da saúde. COMUNICAÇÃO SAÚDE EDUCAÇÃO v.14, n.32, p.81-90, jan./mar. 2010